Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.
Vandalismo no futebol
Violência × futebol.
Este é um jogo duro, que já completou a maioridade. De meados dos anos 80 até hoje, parte dos torcedores freqüenta o noticiário policial. A violência é o grande adversário do futebol e pode comprometer sua dimensão de aproximação social e interação de culturas. Coisa séria, portanto.
As torcidas nasceram na década de 40 do século passado. Antes carnavalizadas, sua atuação era com cânticos e alegorias. Havia conflitos, mas localizados; a sociabilidade predominava. Os grupos violentos são do início de 1970 e foram se institucionalizando, até o meio dos 80, quando passaram a agredir nossas consciências com práticas constantes de violência. Nos anos 90, multiplicaram-se e agravaram-se as ocorrências. Apesar de minoritários, os vândalos são treinados em lutas marciais, armados e estruturados militarmente, em linhas de combate e tropas-de-choque, o que os faz muito perigosos.
Estes são aspectos importantes na avaliação do problema da violência entre as torcidas, como também na fixação de políticas de prevenção e repressão, nos estádios e arredores. O vandalismo tem sido notícia freqüente. Não se pode ter paternalismo nesses casos. Legislação e ação enérgicas! O problema, porém, é complexo demais para ser reduzido à repressão. Acabar com as uniformizadas? Não adianta proibi-las, sob a alegação de que muitas descambaram para a marginalidade. A experiência internacional e nacional indica as medidas para que a violência não vença o futebol. Iniciativas de caráter educativo, preventivo e repressivo, a longo, médio e curto prazos, integradas, permanentes e atentas à cultura local, à criatividade e ao fator surpresa, itens essenciais em projetos de segurança pública.
(Adaptado de Mauricio Murad, O Estado de S. Paulo, Esportes,E8, 6 de agosto de 2006)
Não se pode ter paternalismo nesses casos. (4o parágrafo)
Com a frase acima, o autor do texto propõe
a) tratamento amigável para as torcidas, em que todos se consideram irmãos.
b) identificação dos grupos de torcedores como uma grande família em torno de um time.
c) atitude enérgica contra os desordeiros, com aplicação de leis severas.
d) união dos responsáveis pela segurança nos estádios, para controlar a revolta dos torcedores.
e) treino mais rigoroso para os policiais que controlam os torcedores durante as partidas de futebol.